Pesquisar no blog

Trabalhando com Python e Django. Porque ESTÁ na moda!



Esse post está aqui para ser usado por mim como referência futura mas, como pode ser útil para outras pessoas vou deixá-lo público aqui no blog.

Software
Trabalhei muito tempo com Linux (e alguns outros Unices) e de três anos pra cá sou mais um Apple Fanboy que usa o excelente OS X. Mas acho que boa parte das dicas aqui ainda são úteis para usuários de Linux.

Terminal.app – Porque Mac é máquina pra ‘macho’ :D
bash – Pesadão, bloat, mas não consegui me habituar com outro. É o default do OS X.
Vim – Esse é o editor pra tudo. É difícil de aprender a usar mas é um F1. Depois que aprendemos a lidar com ele a gente voa. Uso a versão texto que acompanha o OS X.
TextMate – Esse eu uso para o desenvolvimento ‘pesado’. Dá pra usar o Vim pra isso também. Mas dependendo do meu humor eu escolho o TextMate para algumas coisas.
Rudix – O OS X não vem com tudo mas você encontra o que falta no Rudix.
Git – Uso o git pros meus projetos mas também tenho o Mercurial, Bazaar, Subversion, … instalados para contribuir com outros projetos open-source
virtualenv – ter um ambiente isolado para cada projeto Python onde você trabalha é muito legal. Já escrevi sobre o virtualenv aqui.
pylint e pyflakes – Analisadores estáticos de código.
Diretórios básicos
$HOME/
Work – Diretório onde os projetos em que trabalho ficam.
bin – Diretório com scripts, binários estáticos, etc. Esse diretório fica no $PATH
Configuração
Sempre que eu falar sobre um arquivo de configuração específico você pode encontrá-lo no endereço: http://github.com/osantana/personal.

Os arquivos ‘.’ (ponto)
.profile

Configurar 3 aliases: mv='mv -i' e cp='cp -i' pra evitar acidentes com arquivos sendo sobrescritos e ls='ls -G' para habilitar cores no comando ls.
Configurações genéricas para cores no terminal
Definir o vim como EDITOR padrão.
Definir LANG e LC_CTYPE como en_US.UTF-8 para que o Mercurial e alguns outros softwares funcionem corretamente.
Adicionar o diretório $HOME/bin ao $PATH. Nesse diretório eu jogo todos aqueles programinhas utilitários usados no dia a dia.
Configurações Python:
export PYTHONSTARTUP="$HOME/.pystartup.py"
source ~/bin/django_bash_completion
Configuração Java: export JAVA_HOME="/Library/Java/Home"
Configuração Ruby: adicionar $HOME/.gem/ruby/1.8/bin ao $PATH
Eu uso virtualenv em todos os meus projetos então crio duas funções para ativar os ambientes e entrar nos diretórios desses projetos:
# Uso: p nome_do_projeto
p() {
cd ~/Work/$1*
[ -f bin/activate ] && source bin/activate
}

# Uso: c
c() {
[ -d "$VIRTUAL_ENV" ] && cd $VIRTUAL_ENV
}
.gitconfig

[user]
name = Osvaldo Santana
email = osantana na triveos.com
[color]
status = auto
diff = auto
branch = auto
ui = auto
grep = auto
[alias]
st = status
ci = commit
co = checkout
[merge]
tool = opendiff
[core]
legacyheaders = false
excludesfile = /Users/osantana/.gitignore
whitespace = trailing-space,space-before-tab
[apply]
whitespace = fix
[repack]
usedeltabaseoffset = true
[git-tmbundle]
gitx-path = /Application/GitX.app/
[mergetool "opendiff"]
cmd = opendiff
trustExitCode = true
[clean]
requireForce = false
.gitignore

.DS_Store
*.py[co]
*.tmproj
*~
*.swp*
.inputrc

Eu uso o modo vi também no console. Neste arquivo fica essa configuração e mais umas outras que deixam o comportamento do prompt do Mac mais parecido com o do Linux.

Já falei sobre essas configurações aqui no blog. Use por conta e risco.

.pylintrc

As configurações que eu uso para análise estática do código que eu produzo. Eu rodo o pylint antes de fazer o commit do meu código. Durante o desenvolvimento eu uso somente o pyflakes que é mais simples e rápido mas faz uma análise mais superficial do código. Eu costumava usar o pep8.py mas já faz um tempo que o aposentei.

.pystartup.py

Script executado pelo interpretador Python ao entrar no modo interativo. Eu configuro o ‘auto-completion’ do prompt interativo do Python, gravo o histórico de comandos, etc.

Infelizmente ele não funciona com o Python padrão do Mac porque o mesmo não é compilado com a biblioteca readline. Mas no Linux ele (deve) funcionar certinho.

.vimrc

Esse é o meu famoso arquivo .vimrc. Ele não tem nada de muito especial.

Outros arquivos

Existem outros arquivos mas, nestes casos, eles contém informações privativas e não faria sentido colocar aqui pra vocês :)

Criando e Usando um projeto Python (com Django)
Para exemplificar vamos criar um projeto “pythonologia”:

~ $ cd ~/Work
Work $ virtualenv --no-site-package pythonologia
New python executable in pythonologia/bin/python
Installing setuptools............done.
Work $ p pythonologia
(pythonologia) pythonologia $ easy_install django
(pythonologia) pythonologia $ django-admin.py pythonologia
(pythonologia) pythonologia $ cd pythonologia
(pythonologia) pythonologia $ git init
(pythonologia) pythonologia $ git add *.py
(pythonologia) pythonologia $ git commit -m "Initial commit"
Projeto criado e a estrutura de diretórios vai ficar mais ou menos assim:

~/Work/pythonologia
|____ pythonologia
| |____ app_django1
| \___ app_django2
|____ bin
|____ include
\___ lib
\____ python2.6
|____ distutils
\____ site-packages
Os arquivos que não são mantidos no repositório Git ficam no diretório ~/Work/pythonologia ou em um diretório ~/Work/pythonologia/files. O arquivo de projeto do Textmate, por exemplo, fica em ~/Work/pythonologia/pythonologia.tmproj.

Eu também crio um link simbólico ~/Work/pythonologia/django -> ~/Work/pythonologia/lib/pythonX.X/site-package/Django-1.1.1-py2.6.egg/django para dar uma ‘espiada’ no código do Django quando necessário.

Quando eu quero trabalhar num outro projeto eu faço:

(pythonologia) pythonologia $ deactivate
pythonologia $ p outro_projeto
(outro_projeto) outro_projeto $
Eu estou num diretório qualquer e quero voltar para o diretório raiz do projeto basta fazer:

(pythonologia) ~ $ c
(pythonologia) pythonologia $

Nenhum comentário:

Postar um comentário